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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Geral: Dislexia, um problema mais que comum

A letra não é bonita, apresenta dificuldades para ler e escrever? Antes de afirmar que é preguiça, desinteresse ou dificuldade de aprendizagem, é importante investigar se a dislexia não é a causa desses problemas.

Até algum tempo, pessoas com dislexia eram confundidas com quem apresentava dificuldade de aprendizagem. Hoje, o diagnóstico pode ser feito bem cedo. Segundo a fonoaudióloga Márcia Búrigo, dislexia é uma desordem de linguagem que dificulta ou impede o processo de simbolização/decodificação e simultânea compreensão, comprometendo a leitura e escrita.

“Este é um tipo de distúrbio de aprendizagem. Vale lembrar que o portador possui inteligência normal. Outras crianças podem apresentar dificuldade de aprendizagem por outros fatores, como inadaptação ao método pedagógico, deficiências sensoriais, influências ambientais desfavoráveis”, comenta Márcia.

A fonoaudióloga comenta que existem mais de 50 sintomas que uma pessoa disléxica pode apresentar. “Os mais significativos são dificuldade extrema na soletração. A criança é inteligente, porém tem dificuldades para ler e escrever, responde melhor oralmente as questões da prova, apresenta dificuldade visual, embora o exame oftalmológico seja perfeito, as tarefas da escola são feitas muito rapidamente ou muito lentamente, escrita ilegível ou fora do espaço apropriado”, explica Márcia.

A partir do 3º ano do ensino fundamental a dislexia já pode ser diagnosticada. “Um diagnóstico mais preciso exige a participação de uma equipe multidisciplinar (fonoaudiólogo, psicólogo, neurologista)", defende a profissional. De acordo com Márcia, as causas da dislexia são fatores neurobiológicos e genéticos. “Em 50% dos casos a questão é hereditária”.

Para frequentar a escola regular, o disléxico necessita de auxílio. “O apoio de equipe multidisciplinar para realizar as terapias necessárias (fonoaudiólogo, psicopedagogo) e orientações adequadas ao professor de sala de aula para as devidas adequações são fundamentais”, orienta.

Leia a matéria completa do Portal Satc, clicando aqui

Texto: Renata Rocha


@mateusmastella

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